- Dia da semana - quarta-feira.
- Número - 06 e seus múltiplos.
- Cor - branca e vermelha.
- Guia - 06 conta vermelha, 06 conta branca.
- Oferenda - Amalá (carne de peito bem cozida e desfiada com a mão,mostarda(verdura) cozida no bafo da carne, seis bananas catarinas, uma maçã bem vermelha, pirão de farinha de mandioca bem cozido, um pouco de dendê e seis folhas de mostardas para enfeitar o alguidar ou a gamela).
- Adjuntós: Xangô Agandjú Ibedji com Oxum Pandá Ibedji, Xangô Agandjú com Oiá ou Oxum Pandá ou Iemanjá Bocí, Xangô Agodô com Iansã ou Oxum OlobáFerramentas: Balança, machado de duas lâminas, livro, pilão, gamela, búzios e moedas, brinquedos para Xangô Agandjú Ibedji
- Ave: Galo Branco.
- Quatro pé: Carneiro branco
- Xangô Agandjú Ibedji: São Cosme e São Damião
- Xangô Agandjú: São Miguel Arcanjo
- Xangô Agodô: São Jerônimo quando faz adjuntó com Iansã e São João Batista quando faz adjuntó com Oxum Olobá
Sangò (em yorubá) é um dos principais Orixás do Batuque. Na tradição temos Xangô Agodô (mais sábio) que é sincretizado com São Jerônimo, Xangô Aganju ( o mais jovem) com São Miguel Arcanjo e Xangô Aganju de Ibeje (criança) com Cosme e Damião.SÀNGÓ AGANJU YBEJI, na realidade é uma qualidade de SÀNGÓ AGANJÚ que tem seu assentamento lado a lado com o assentamento de orixá YBEJI especificamente quando o elegun = (yawo) quê é do orisá SÀNGÓ AGANJÚ tem alguma ligação orisá ORISÁ YBEJI ou vice-versa, E SÀNGÓ KAMUKÁ (Nação Kabinda)que especificamente é considerado o rei da nação Kabinda,Sua comida preferida é o amalá e seu dia da semana é Quarta-feira, juntamente com Oyá..
Xangô é considerado o Rei de várias nações. No Batuque do RS, a Nação de Oyó e de Kabinda o tem como seu Rei supremo. Talvez daí a grande importância, pois no ritual a principal dança o alujá, é dedicado a Xangô, como coroamento das obrigações de 4 patas feita nas Nações. Além de ser o dono da Balança (Kassun), é considerado o pai dos Ibejes, sendo também um dos regentes dos Egúns no Batuque. Durante a Balança, a presença de Xangô é imprescindível, pois ele gera a harmonia e força para a confirmação das obrigações que estão sendo realizadas. Orixá da justiça e das escritas, suas ferramentas são o machado de dois fios e um fio, o livro e a balança. A pedreira é o local de oferendas a Xangô, de preferência se for perto de algum rio ou praia. Seus assentamentos são tratados com epô, mas Xango Ibeje, também recebe mel em seus trabalhos. Na mitologia africana, Xangô teve três esposas: Oxum,Oyá e Obà, que geralmente são seus adjuntos na Nação Jêje.
Como personagem histórico, Xangô teria sido o quarto Aláàfìn Òyó, "Rei de Oyo", filho de Oranian e Torosi, a filha de Elempê, rei dos tapás, aquele que havia firmado uma aliança com Oranian. Xangô teve três divindades como esposas: Oyá, Oxum e Obá.
Xangô é o orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô. Xangô é o Orixá do Poder, ele é a representação máxima do poder de Olorum.
Foi ele quem criou o culto de Egungun, sendo ele o único Orixá que exerce poder sobre os mortos. Xangô é a roupa da morte, por este motivo não deve faltar nos Egbòs de Ikù e Egun, o vermelho que lhe pertence. Ao se manifestar, não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos Eguns.
Xangô foi o quarto (ou o terceiro) rei lendário de Oyo, na Nigéria, tornado orixá de caráter violento e vingativo, cuja manifestação são o fogo, o Sol, os raios, as tempestades e os trovões. Filho de Oranian, teve várias esposas, sendo as mais conhecidas: Oiá, Oxum e Obá. Xangô é viril e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Sua ferramenta é o Oxê: machado de dois gumes.
Enquanto Oxóssi é considerado o rei da nação de Queto, Xangô é considerado o rei de todo o povo iorubá. Orixá do fogo, dos raios e das tempestades, Xangô foi um grande rei que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de Egungun. Muitos orixás possuem relação com os Egunguns mas ele é o único que, verdadeiramente, exerce poder sobre os mortos, Egungun.
Xangô era forte, valente, destemido e justo. Era temido, e ao mesmo tempo adorado. Comportou-se em algumas vezes como tirano, devido a sua ânsia de poder, chegando até mesmo a destronar seu próprio irmão, para satisfazer seu desejo. Filho de Yamasse (Torosi) e de Oraniã, foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza, vindo daí os objetos que ele mais aprecia, o pilão e a gamela; o pilão de Xangô deve ter duas bocas, que representam a livre passagem entre os mundos, sendo Xangô um ancestral (Egungun). Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes de feitiçaria, que somente eram usados quando necessário. Tem também uma forte ligação com Oxumaré (Candomblé), considerado por ele como seu fiel escudeiro.
Nomes de Xangô:
Agandjú
Agandjú de Ibeje
Agodô
Abaduamí
Abaluá
Açuã
Aloxé
Aluá
Amalací
Awá
Babá-Alafim
Babá-Orofina
Bamboxé
Baruá
Baruálofina
Bibolá
Boboxé
Bolá
Bomi
Dadá
Deí
Delé
Demí
Doluá
Doluá-Midi-Omí
Dopan
Doum
Edumbadeí
Emí
Fuké
Fumilayó
Herí
Idê
Lomi
Irã
Iwá
Kamucá
Klaobé
Lelá
Lelê
Lofina
Luá
Mací
Midiomí
Mukê
Odeí
Odemã
Oduluá
Oduluá-Midi-Omí
Odumba-Deí
Oí
Okô-Axé
Olofuké
Oloqué
Oloxé
Omí
Sabalujá
Taió
Taió-Lelá
Toelê
Toió
Toió-Elê
Tokí
Tokiuí
Toquí
Toquim
Tukí
Tuquê
Unã
Zanzadureí
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