Também chamada Oiá, é o Orixá dos ventos e raios. Além disto, é Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - um dos seus símbolos.
Guerreira, a mais agitada dos Orixás feminina,foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. É irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso. É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Suas cores são vermelho e branco,marrom terracota ou ainda, rosa. De acordo com uma lenda Oyá Omo Mésàm (a mãe dos nove filhos) derivou o nome de Iansã. Sua saudação é epaiêio! Iansã é rainha dos raios, ventos e tempestades.
É um Orixá feminino, enérgico,sensual e autoritário.Na mitologia dos Orixás Iansã foi casada com Ogum, mas o traiu com Xangô.- Saudação - Epaiêio.
- Dia da semana - terça-feira.
- Número - 07 e seus múltiplos.
- Cor - vermelha e branca. - Guia - 01 conta vermelha, 01 conta branca.
- Oferenda - pipoca, opeté de batata doce (batata doce amassada com as mãos misturado ao azeite de dendê), maçã bem vermelha,ocada com colher e cheia de mel e sete rodelas de batata doce fritas no azeite comum.
- Adjuntós - Oiá Timboá com Bará Legba ou com Ogum Avagãn, Iansã Oiá Dirã com Ogum Avagãn, Iansã Oiá com Bará Adagui, as vezes com Bará Lanã ou com Bará Agelú ou Ogum Onira ou Xangô Aganjú ou Xapanã Jubeteí, Iansã com Bará Lodê,com Ogum Olobedé, com Xangô Agodô, com Xapanã Belujá ou com Xapanã Sapatá.
- Ferramentas - espada, par de alianças, cálice, moedas, búzios e raio.
- Ave - galinha vermelha ou carijó.
- Quatro pé - cabrita branca.
- Iansã Oiá Timboá - Santa Terezinha quando faz adjuntó com Ogum Avagãn.
- Iansã Oiá Dirá - Joana D’arc.
- Iansã Oiá - Santa Bárbara sem o castelo.
- Iansã - Santa Bárbara com o castelo.
Oiá; de tradução yorubá, que significa nove. É associada a sensualidade, a força feminina e a guerra. Orixá dos ventos e das tempestades, foi esposa de Ogum, o qual deixou por amor a Xangô; Dentre os os Orixás femininos é considerada como Obá, uma das mais guerreiras.
Oiá é tradicionalmente conhecida como uma manifestação jovem, sendo o nome Yansã (que sopra o vento), conhecida como sua forma mais madura e muito utilizado também na umbanda popular.
É o primeiro Orixá feminino a ser cultuada na hierarquia do Batuque em todas as Nações. Está associada aos ventos, raios e tempestades. Muito comum entre os batuqueiros ao se perceber uma forte ventania, diz se que Oiá está “abanando a saia”. Também rege a sexualidade feminina e, por conseguinte, a sedução e as paixões. É a “dona do teto” e da panela, portanto para os batuqueiros, quem tem Oiá nunca fica desabrigado, e nem passa fome.
Pelo fato de dominar os Eguns, é sempre invocada quando o problema se trata de uma possível perturbação causada por estes espíritos não evoluídos. Por ser um Orixá diretamente associado a Ogum, é cultuada nos mesmos lugares e em companhia deste Orixá, sendo que aceita melhor suas oferendas, se depositadas junto a uma pitangueira, árvore consagrada a ela. Suas cores são a combinação do vermelho com o branco, dando ênfase ao vermelho. Na Nação Jêje além de Ogum, Oiá também faz adjunto com Xangô, Bará e Xapanã.
Costuma ser reverenciada antes de Xangô, como o vento personificado que precede a tempestade. Assim como a Orixá Obá, Oiá também está relacionada ao culto dos mortos, onde recebeu de Xangô a incumbência de guiá-los a um dos nove céus (Oruns) de acordo com suas ações. Para assumir tal cargo recebeu do feiticeiro Ossanha uma espécie de erukerê especial chamado de Eruexim com o qual estaria protegida dos Eguns.
Os africanos costumam saudá-la antes das tempestades pedindo a ela que apazigue Xangô,o Orixá dos trovões, raios e tempestades,pedindo clemência.
A oferenda(ou Frente) principal de Iansã é Pipoca,maçã ocada com colher e mel,7 rodelas de batatas fritas no azeite comun com gotas de dendê em cima ,rosas vermelha e folhas de pitangueira e\ou folhas de taquarera
As pessoas filhas de Iansã são audaciosas, intrigantes, autoritárias, vaidosas,pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos sexuais, inclusive aventuras extraconjugais. São extremamente ciumentas. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa são extremamente companheiras.
Costuma ser reverenciada antes de Xangô, como o vento personificado que precede a tempestade. Assim como a Orixá Obá, Oiá também está relacionada ao culto dos mortos, onde recebeu de Xangô a incumbência de guiá-los a um dos nove céus (Oruns) de acordo com suas ações. Para assumir tal cargo recebeu do feiticeiro Ossanha uma espécie de erukerê especial chamado de Eruexim com o qual estaria protegida dos Eguns.
Os africanos costumam saudá-la antes das tempestades pedindo a ela que apazigue Xangô,o Orixá dos trovões, raios e tempestades,pedindo clemência.
A oferenda(ou Frente) principal de Iansã é Pipoca,maçã ocada com colher e mel,7 rodelas de batatas fritas no azeite comun com gotas de dendê em cima ,rosas vermelha e folhas de pitangueira e\ou folhas de taquarera
As pessoas filhas de Iansã são audaciosas, intrigantes, autoritárias, vaidosas,pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos sexuais, inclusive aventuras extraconjugais. São extremamente ciumentas. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa são extremamente companheiras.
Na áfrica antiga,Oiá era cultuada como uma divindade do rio Níger,que em iorubá chama-se Odò Oya.
Conta uma lenda que Xangô enviou-a em uma missão na terra dos baribas,a fim de buscar um preparado que,uma vez ingerido lhe permitiria lançar fogo pela boca e pelo nariz.Oiá,desobedecendo às instruções do esposo,experimentou esse preparado,tornando-se capaz também de cuspir fogo,para grande desgosto de Xangô,que desejava guardar só para si esse terrível poder.Oiá foi no entanto,a única mulher de Xangô que,ao final de seu reinado,a segui-o na sua fuga para Tapa.E,quando Xangô recolheu-se para baixo da terra em Kossô,ela fez o mesmo em Irá.
Antes de ser mulher de Xangô,Oiá tinha vivido com Ogum,mas preferiu a elegância,o garbo e o brilho do deus do trovão.Ela fugiu com Xangô,e Ogum,enfurecido,resolveu enfrentar o seu rival indo a procura de Olodumaré,que o aconselhou:Ogum você é mais velho que Xangô!Se,como mais velho deseja preservar sua dignidade aos olhos dos Orixás,Você não deve se aborrecer nem brigar,deve renunciar a Oiá sem recriminações.
Mas Ogum não foi sensível a esse apelo,dirigido aos sentimentos de indulgência.Não se resignou tão calmamente assim,lançou-se à perseguição dos dois,e trocou golpes com a mulher infiel.Que foi então dividida em 9 partes.
Esse número 9,ligado a Oiá,está na origem de seu nome Iansã e encontramos essa referência no antigo Daomé,onde o culto de Oiá é feito em Porto Novo sob o nome de Avesan,no bairro de Akron (Lokoro dos Iorubás) e sob o de Abesan,mais ao norte em Baningbê.
Nomes de Iansã/Oiá:
Oya
Timboá
Dirã
Abedé
Akí
Balê
Bará-Tená
Bolá
Bomi
Bomi-Micê
Cará
Daní
Dê
Deí
Delê
Demí
Di-Beiji
Difí
Dilaim
Dilajá
Diodá
Diolá
Ditolá
Diuá
Doaé
Emí
Fumí
Funiqué
Lomí
Kitala
Ladê
Ladiá
Lajá
Laté
Mi
Micê
Miemí
Miguê
Miodá
Mirê
Miremí
Mitolá
Miuá
Niná
Niqué
Nirê
Odá
Sessú
Taladê
Tofan
Tolá
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